SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A polícia prendeu na manhã desta quarta-feira (5) o pedreiro acusado de matar a marretadas o policial militar Elias Matias Ribeiro, 49 anos. O corpo do policial foi encontrado carbonizado, dentro do próprio carro na terça-feira (4), na zona rural de Araraquara (273 km de SP), onde a vítima morava e trabalhava.
Segundo a DIG (Delegacia de Investigações Gerais), o crime ocorreu por motivos passionais.
O delegado Fernando Bravo afirmou que o pedreiro, de 53 anos, estava escondido na casa de um parente, no bairro Jardim Cruzeiro do Sul. "Investigamos o paradeiro dele, até que o encontramos por volta das 10h. Ele admitiu o crime após ser detido".
Após ser preso, o pedreiro alegou aos policiais que matou o cabo da PM, com cinco marretadas na cabeça, após uma sobrinha, de 40 anos, afirmar a ele que o policial havia tido um relacionamento com uma das duas filhas da mulher, que seria amante do policial. "Ela soube sobre o caso, após ver um vídeo dele [PM] com uma das filhas durante momento íntimo", explicou o delegado.
Ribeiro foi atraído para a casa da mulher de 40 anos, onde dormiu no sofá. Neste momento, o pedreiro o matou, segundo a policia. A arma usada no crime, uma marreta de aproximadamente cinco quilos, foi apreendida.
Após o homicídio, o corpo do policial foi levado até um canavial, dentro do carro de outra filha da mulher de 40 anos. O veículo do PM também foi conduzido à área rural, onde foi incendiado, com o corpo do policial dentro.
O corpo do PM foi encaminhado à capital para identificação, por conta de ter sido encontrado carbonizado. No entanto, dentro do carro do policial foram encontrados objetos pessoais e de trabalho, que endossam que o corpo de fato é do cabo Ribeiro.
A Justiça decretou a prisão temporária, de 30 dias, do pedreiro, da mulher de 40 anos e da filha que ajudou no crime, de 22 anos. A outra parente não foi indiciada pelo crime.