Mais uma vez, as obras de duplicação da BR-290 correm o risco de parar. O motivo é a falta de dinheiro, que tem sido o principal entrave para a conclusão dos prazos.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) precisa conseguir do governo federal R$ 1,5 milhão para que o contrato de supervisão das obras em andamento não seja paralisado. O recurso precisa chegar até setembro sob pena de nova suspensão dos trabalhos. Por mais que o Dnit ainda tenha dinheiro destinado para a duplicação, a autarquia não pode permitir que uma obra seja mantida sem que ocorra supervisão.
Dos quatro lotes da duplicação de 115,7 quilômetros, entre Eldorado do Sul e Pantano Grande, apenas dois estão em execução. No lote 1, as empresas Bolognesi, Conterra e Magna realizam a construção do viaduto de acesso a Charqueadas. No lote quatro, estão ocorrendo as obras do viaduto de Pantano Grande. As obras dos lotes 2, entre Eldorado do Sul e Butiá, e 3, entre Butiá e Rio Pardo, seguem paradas.
O Dnit investiu mais de R$ 53 milhões na duplicação dos 115,7 quilômetros entre Eldorado do Sul e Pantano Grande. A obra deve custar R$ 700 milhões.
A duplicação foi iniciada em 2014 ao custo de R$ 583,55 milhões. Havia previsão de que a obra fosse concluída até outubro de 2017. Porém, o prazo do contrato tem sido constantemente alterado. Hoje, a expectativa é de que não seja possível finalizar antes de 2021.