O governo do Estado avalia se ainda é necessário manter mobilizado o Gabinete de Crise, grupo de trabalho montado para tratar dos assuntos relacionados à greve dos caminhoneiros. Conforme o coronel Alexandre Martins, chefe da Casa Militar e um dos coordenadores do gabinete, há redução do número de escoltas solicitadas por motoristas e muitas delas estão sendo canceladas pelos caminhoneiros à medida que os bloqueios são desfeitos.
— A normalidade está voltando aos poucos. Claro, ainda há muito movimento de caminhões nas rodovias porque havia uma demanda reprimida.
O coronel citou quatro casos pontuais em que caminhoneiros foram coagidos a dar continuidade à paralisação em postos de combustíveis em Itaqui, Uruguaiana, Camaquã e Pelotas. Mesmo os casos tendo acontecido em rodovias federais, a Brigada Militar foi deslocada e os caminhoneiros liberados para transitar. Não houve prisão.
— São casos pontuais e flutuantes que a gente tem agido para coibir. Quando a gente chega no local da denúncia, a situação já está normalizada — explicou.