Este domingo (4) foi o último dia de atividade dos guarda-vidas nas praias do Litoral e de águas internas do Rio Grande do Sul neste verão. Cerca de 200 já haviam encerrado as atividades no dia 28 de fevereiro e o restante, de um efetivo de 1,1mil pessoas, encerrou neste domingo o trabalho de monitoramento dos banhistas.
O comandante da Operação Golfinho, tenente-coronel Jeferson Ecco, alerta que, a partir desta segunda-feira (5), as praias não contarão mais com o trabalho dos guarda-vidas e pede atenção aos banhistas, já que muitas pessoas tiram férias em março e o período ainda é de muito calor, bem como de grande movimento no Litoral. Ele pede ainda que as pessoas evitem entrar no mar próximo às plataformas, em barras de rios e em bancadas de pedras.
Além disso, Ecco informa que os locais mais perigosos, no Litoral Norte, são as praias da Guarita e da Cal, em Torres. Consequentemente, foram as campeãs em salvamento neste verão. Sobre números, o militar destaca que os dados serão contabilizados a partir do final do dia deste domingo e devem ser divulgados nos próximos dias pelo comando da Brigada Militar.
Policiamento Comunitário
No dia 19 de fevereiro, a BM já havia reduzido em 40% o efetivo nas praias gaúchas e, neste domingo, também foram encerradas todas as atividades do policiamento comunitário em Bases Móveis. O término do atendimento aos moradores, veranistas e a comerciantes se encerrou hoje em Tramandaí, Capão da Canoa e Atlântida.
No sábado (3), o reforço do policiamento comunitário terminou na praia do Cassino e dia 28 de fevereiro em Torres e Cidreira. A coordenadora das seis bases móveis neste verão, major Ana Maria Hermes, informou que teve reuniões com a comunidade na semana passada e ressaltou que o trabalho foi considerado satisfatório. Segundo ela, as pessoas disseram que as bases foram uma referência de segurança e acolhimento. O serviço, com policiamento a pé e de bicicleta, além dos pontos de referência móveis,começou no dia 29 de dezembro do ano passado.