As praias do Rio Grande do Sul registraram queda no número de salvamentos no segundo mês da Operação Verão desta temporada – e nenhuma morte no mar. De 16 de dezembro, início das atividades, a 31 de janeiro, foram feitos 350 resgates aquáticos, queda de 66,7% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Torres tem o maior número de resgates, com 99 casos. O anúncio foi feito na manhã desta quinta-feira (8), em coletiva de imprensa da Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul (SSP) no calçadão de Capão da Canoa.
Conforme o Corpo de Bombeiros, as guaritas mais perigosas do Litoral são a 10 e a 11 de Torres (29 e 26 resgates, respectivamente), e a 136 em Imbé (17 resgates), devido à concentração de pessoas e à topografia do terreno, que propicia o surgimento de correntes de retorno.
A queda nos salvamentos ocorre em meio ao aumento de 84,22% nas intervenções preventivas feitos por apito – da metade de dezembro ao fim de janeiro, foram 128.524 mil, contra 61.715 no mesmo período do ano anterior. É a nova política dos guarda-vidas de intensificar a intervenção à beira-mar, explica o comandante-geral do Corpo de Bombeiros no Estado, Cleber Valindo Pereira.
— Estamos agora desvinculados da Brigada Militar e temos mais autonomia. Então, estamos implementando uma nova política na Operação Verão. Nosso lema não é mais "Salvar, sempre salvar", e sim "Salvar e proteger". É importante o guarda-vida descer da guarita e fazer o trabalho de proteção à comunidade, orientando e salvando. É um trabalho preventivo — afirma.