Uma das últimas etapas burocráticas para tirar do papel o aeroporto de Vila Oliva, em Caxias, está prevista para começar no fim de fevereiro. É o Estudo de Impacto Ambiental, responsável pela identificação de todas as características da área onde o empreendimento será construído.
A estimativa é que o trabalho leve de 10 a 12 meses. Segundo o secretário do Planejamento, Fernando Mondadori, o tempo de execução é longo porque é preciso avaliar todo o comportamento da natureza durante o período. A análise inclui, por exemplo, o ciclo de chuva na área.
Após a conclusão do estudo, a licitação para elaboração do projeto final já poderia ser lançada. Para isso, porém, é preciso desapropriar a área a tempo. A prefeitura espera obter até junho uma resposta do Estado sobre a disponibilização de recursos para as indenizações. Caso a resposta seja negativa, o município vai buscar outros meios para ter tempo de concluir o processo junto com o Estudo de Impacto Ambiental.
O secretário estadual dos Transportes, Pedro Westphalen, disse mais de uma vez que o Piratini vai arcar com a desapropriação no momento oportuno e que aguarda a solicitação do município. Outros representantes do governo do Estado, porém, dizem que o recurso de cerca de R$ 20 milhões somente será repassado se não houver outra alternativa.
— Já não acredito mais no (pagamento pelo) governo do Estado. O ideal seria buscar outra alternativa, mas como é um Poder maior, vamos aguardar —argumenta.