Borregaard, fábrica do mau cheiro: quando a fábrica entrou em operação, em 1972, sua chaminé passou a exalar um odor tão forte de ovo podre, que chegava a provocar mal-estar e dores de cabeça. Foi alvo de protestos por moradores da zona sul de Porto Alegre.
Borregaard, fábrica do mau cheiro: após mudar de controle acionário por diversas vezes, a fábrica quadruplicou sua produção desde 2013. Porém, ainda recebeu nove autos de infração da Fepam nos últimos dois anos por inadequações.
Falsos desertos, areais dos pampas: hoje, o RS abriga uma área equivalente a 6,9 mil campos de futebol em 1,6 mil areais de aparência desértica e vive um debate sobre como conter o avanço dessas manchas e o que fazer com as zonas já afetadas.
Maré vermelha, mistério em Hermenegildo: na virada de março para abril de 1978, uma nuvem tóxica com cheiro de amoníaco avançou pelo Litoral Sul deixando para trás animais mortos e uma população em pânico, com ardência na garganta, dores de cabeça e dificuldade para respirar.
Maré vermelha, mistério em Hermenegildo: até hoje, há controvérsias sobre as verdadeiras causas do fenômeno. As duas principais versões são: fenômeno natural ou contaminação pela carga tóxica de um navio naufragado. Não há mais sinal de contaminação, mas parte da população ainda teme que um novo derrame de produto químico naufragado provoque um novo impacto.
Rio dos Sinos, manancial sufocado: em 2006, a superfície do rio mostrava uma camada prateada de peixes mortos em razão da falta de oxigênio. Foi o resultado fatal da combinação entre baixa vazão do rio, contaminação por esgoto doméstico e uma carga de chorume lançada pela empresa Utresa que atuou como a gota de água suja que faltava para fazer transbordar a tragédia ambiental.
Rio dos Sinos, manancial sufocado: o rio segue um dos mais poluídos do país, afetado principalmente pela liberação de esgoto cloacal não tratado.