A quadrilha que explodiu na madrugada deste sábado (5) duas agências bancárias em Maratá, no Vale do Caí, pode ser a mesma que atacou dois bancos de forma semelhante no dia 10 de julho. O grupo pode ser o mesmo que agiu também em crimes nos municípios de Santa Margarida do Sul, Paverama e Tavares, todos no mês passado.
A investigação é do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). O delegado João Paulo de Abreu, da Delegacia de Roubos, diz que a ligação entre os ataques ainda é apenas uma possibilidade, mas que se trata de um passo importante da apuração.
Segundo ele, os bandidos agiram em apenas 25 minutos para explodir um caixa eletrônico do Bradesco e outro do Banrisul em Maratá. No segundo banco, um segundo terminal ficou danificado. A polícia confirma que foi levada quantia em dinheiro, mas ainda não divulgada. Em julho, foram atacados o mesmo Banrisul e o Sicredi.
Tiros
Abreu confirma que houve disparos de arma de fogo. Um vigilante que passou pelo local das explosões atirou contra os bandidos e os mesmos revidaram. Não houve feridos. Os bandidos estavam em um veículo Corolla de cor preta. Além do motorista, havia três homens que desceram do carro para explodir as agências. Eles estavam armados, encapuzados e usavam luvas. Após o roubo, fugiram na direção de Montenegro. As explosões ocorreram por volta de 1h30min da madrugada e não houve reféns. Ninguém foi preso até o momento e o veículo ainda não foi localizado. Os prédios tiveram vários danos. Maratá é uma pequena cidade que tem menos de 3 mil habitantes.