A manutenção dos dois túneis da BR-101, em Maquiné, custa ao governo federal R$ 533 mil por mês. A estrutura de 1,8 quilômetro exige uma complexa estrutura de pessoal e de equipamentos de segurança para manter a circulação de veículos na região.
São aproximadamente 30 profissionais envolvidos entre engenheiros, técnicos de suporte em sistema e enfermagem, monitores, eletricistas, mecânicos, vigilantes, entre outros profissionais. No local é feito o monitoramento de 40 câmeras e de um sistema de energia com duas subestações alimentadas por gerador.
A empresa paulista Hhtec Comércio e Servicos Eireli é a responsável pela fiscalização do trânsito nos túneis desde setembro de 2014. Na sexta-feira passada (25), um termo aditivo foi assinado entre a empresa e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Dessa forma, o contrato foi prorrogado até novembro de 2018. A expectativa da autarquia é de que até o fim deste prazo o trecho já esteja sob responsabilidade da empresa que vencer o pacote de concessões proposto pela União para rodovias federais do Rio Grande do Sul.
Os túneis de Morro Alto, em Maquiné, foram inaugurados em dezembro de 2010. O presidente Lula não queria deixar a Presidência da República sem antes fazer a pé a travessia do túnel, como havia prometido. Por causa dos túneis, foi possível encurtar a distância em 11 quilômetros entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A duplicação da BR-101, entre Osório-RS e Palhoça-SC, começou em janeiro de 2005. Os 88,5 quilômetros do trecho gaúcho foram entregues em fevereiro de 2011.