As delações premiadas dos irmãos Batista revelaram que o esquema de corrupção do qual participavam começou no Mato Grosso do Sul. As informações são do site de notícias G1. Em documentos entregues ao Ministério Público Federal, havia uma lista de nomes e notas fiscais de falsas vendas de gado para encobrir o pagamento de propina a políticos do Estado.
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Uma auditoria fiscal apontou que o gado era vendido e pago, mas não entregue. As notas fiscais de Joesley e Wesley indicavam o trânsito da carga, mas o gado nunca chegou ao frigorífico de Campo Grande, suposto destino final. A auditoria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) diz que não verificou o abate dos animais que teriam sido vendidos.
Não há registro de entrada dos bovinos nos frigoríficos. Ao MPF, Wesley Batista entregou uma lista com 56 notas fiscais do frigorífico Buriti, por fornecimento de carne, e outras 23 notas de compra de gado vivo. De acordo com o Ministério da Agricultura, não havia nenhum registro de abate dos animais.
Operação Lava-Jato
Delação dos irmãos Batista teria revelado falsa venda de gado para encobrir propina
Documentos entregues ao MPF mostram esquema no Mato Grosso do Sul
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