Sobrevivem, para que sejam interpretadas ao gosto de cada um, as frases no cartaz colado em um canto da sala de Editoria de Opinião, bem acima da única poltrona reclinável da Redação de Zero Hora.
O cartaz sobre a cadeira de uso exclusivo de Francisco Paulo Sant'Ana ficará ali até o dia em que uma reforma sem sentimentos o considerar desimportante. Diz o seguinte:
Se eu estiver dormindo, me deixe dormir. Se eu estiver morto, me acorde.
As frases não são do dono da cadeira, mas do grande cronista pernambucano-carioca Antônio Maria, que ele admirava. Brincam com duas das obsessões de Sant'Ana, o sono e a morte. Pois, na noite desta quarta-feira (19), Sant'Ana deixou de fingir que dorme, como fazia quase todas as tardes, por alguns minutos, nos últimos anos.
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