Correção: a Rua da Represa fica localizada no bairro Coronel Aparício Borges, e não no bairro São José. A informação incorreta permaneceu publicada entre 13h24min do dia 12 de junho e 14h30min dessa terça-feira (13).
Mobilizados há cinco dias, bombeiros e servidores do Departamento de Esgotos Pluviais (DEP) seguem as buscas por Carine Gonçalves – desaparecida na última quinta-feira (8), quando uma enxurrada atingiu sua casa no bairro São José, zona leste de Porto Alegre. Na manhã desta segunda-feira (12), a procura continuou no Arroio do Dilúvio, entre o Museu de Ciência e Tecnologia da PUCRS e o Shopping Praia de Belas.
Com cães farejadores para fazer a busca por terra e agentes do Corpo de Bombeiros em um bote no Guaíba, a equipe envolvida no resgate de Carine não exclui a possibilidade de que o corpo possa estar soterrado em meio aos destroços deixados pela enxurrada ou que, com a força da água, tenha ido para o Guaíba.
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Enquanto realizavam as buscas no Dilúvio, nesta manhã, havia a suspeita de que o corpo poderia estar entre a Rua Vicente da Fontoura e a Avenida Ipiranga:
– Não sabíamos se era um animal ou não. A hipótese de que seria uma pessoa foi descartada quando vimos que era um cachorro. As buscas estão sendo feitas desde a semana passada, não vamos parar até encontrá-la – explica o Sargento do Corpo de Bombeiros Júlio Cesar Camargo Ouriques.
Carine foi levada pela enxurrada que atingiu a casa onde vivia com a companheira, Daiane Silva – que também foi arrastada pela enxurrada, mas conseguiu ser resgatada. Por suspeita de que a vítima tenha caído em uma tubulação, o Departamento de Esgotos Pluviais mapeou a rede pluvial nas imediações da Rua da Represa, onde ficava a casa de Carine e Daiane, e está ajudando os bombeiros nas buscas.