Correção: a prefeitura deixou de repassar verbas para a Apae neste ano, e não desde o ano passado, conforme reportagem publicada pelo Pioneiro entre 15h52min e 19h.
Cerca de 160 pessoas que são atendidas pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Caxias do Sul (Apae) e fazem sessões de fisioterapia e fonoaudiologia ficarão sem os serviços a partir do dia 31, próxima quarta-feira. Isso porque a verba anual repassada pela prefeitura, de R$ 188 mil, para a realização dessas duas especialidades não foi repassada neste ano. As informações são da presidente da entidade, Fátima Randon.
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Desde janeiro, a Apae está mantendo as sessões com ajuda de projetos e de doações da comunidade. Por mês, são gastos cerca de R$ 22 mil para pagar dois fonoaudiólogos e seis fisioterapeutas para que as pessoas que buscam a Apae não fiquem sem atendimento. Mas, a partir do dia 31, os casos serão encaminhados para atendimento no serviço público.
– O problema é que a prefeitura não tem estrutura para manter esses serviços, já que sempre foi a Apae que fez. É muito preocupante porque fisio e fono são essenciais para os pacientes atendidos aqui, as sessões precisam ser contínuas. Muitas pessoas aqui fazem esses tratamentos há 30 anos e melhoraram muito com as sessões. Estou apavorada com essa insensibilidade da prefeitura – lamenta Fátima.
A presidente garante que mais de uma vez tentou falar com o prefeito Daniel Guerra (PRB), mas garante que não recebeu resposta do poder público.
Por meio da assessoria de imprensa, a prefeitura de Caxias afirma que está ciente do assunto. O assunto, que envolve destinação de verbas públicas, está em análise na Procuradoria Geral do Município.