Com o plenário do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RS) lotado, o desembargador Carlos Cini Marchionatti foi empossado presidente do órgão para um mandato de um ano nesta sexta-feira (26). Na cerimônia, afirmou que o prosseguimento do cadastramento biométrico é um de seus objetivos, mas também comentou a situação política do país, abalada com a crise instalada no Governo Federal. As informações são da Rádio Gaúcha.
– As últimas notícias que chegam de Brasília alarmam o país e demonstram dificuldade institucional. A nação quer definições – destacou.
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Sobre a retomada do julgamento da cassação da chapa Dilma-Temer, marcada para o dia 6 de junho. Marchionatti afirmou que não iria se posicionar sobre o mérito da questão, mas disse acreditar que a questão será decidida em conformidade com a Constituição Federal.
Salários
Em um dos trechos do discurso, o novo presidente listou as questões que considera mais importante no âmbito do TRE-RS. Entre elas, destacou os salários dos servidores.
– O salário é sagrado. Nem se faz economia em prejuízo do servidor que deve ser protegido – pontuou.
De saída
Marchionatti substitui a desembargadora Liselena Robles Ribeiro. Ela foi a primeira mulher a presidir a Corte. Em seu discurso de despedida, citou as eleições do ano passado e destacou pontos positivos do pleito.
– Tivemos a apuração mais rápida do Estado. (...) 82% dos registros de candidatura foram julgados dentro do prazo legal – lembrou, destacando que a reforma eleitoral reduziu de 90 para 45 dias o período de campanha.
Comando
O vice-presidente e corregedor da Corte também foi empossado. Os cargos serão ocupados pelo desembargador Jorge Luís Dall’Agnol, que assumirá a presidência em maio de 2018.
*Rádio Gaúcha