Integrantes de centrais sindicais e trabalhadores se reuniram nesta segunda-feira no Parque da Redenção, em Porto Alegre para um ato de protestos contra as reformas trabalhista e da Previdência. A manifestação ocorre após a greve geral que atingiu o país na última sexta-feira.
Batizado de 1º de Maio da Resistência, a manifestação conduzida por líderes sindicais reuniu entidades como a Central Única de Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical – que organizavam eventos do Dia do Trabalho separadas –, além de outras entidades, movimentos sociais e representantes de partidos de esquerda. O ex-governador Olívio Dutra (PT) foi um dos principais nomes a discursar no evento.
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O ato também teve outra característica diferente. No ano passado, o protesto era a favor do governo federal e contra a derrubada de Dilma Rousseff do poder, que, na época, enfrentava processo de impeachment no Congresso, concluído em agosto de 2016.
– Ano passado denunciamos que havia uma pauta contra os trabalhadores que financiava a queda da Dilma. Um ano depois, ficou claro que tínhamos razão. Hoje não é dia de celebração, é dia de denunciar o que está acontecendo no Brasil, a retirada dos direitos trabalhistas, previdenciários, e a venda de terras para o capital estrangeiro – afirmou Claudir Nespolo, presidente da CUT-RS.