Dez anos atrás, tendo como premissa construir um futuro melhor para a juventude caxiense, a prefeitura criava a Secretaria de Segurança Pública e Proteção Social. Em uma década, os avanços se mostraram tímidos. Provocaram menos barulho que o estampido de um revólver ou que o choro da uma mãe ao perder um filho.
No período, pelo menos 385 jovens que poderiam estar sob a proteção do poder público em algum momento da vida foram assassinados em Caxias do Sul - um terço do total 1.174 mortes violentas no período. Pouco mais de 120 desses jovens nasceram, cresceram ou apenas tiveram a vida ceifada na Zona Norte, região estigmatizada pela violência e pela ineficiência de quem deveria intervir por condições mais dignas para a população.
Com cerca de 60 mil moradores, a região concentra alguns dos bairros que lideram as estatística de violência, incluindo os dois que mais tiveram vítimas em 2016, ano recorde de assassinatos na cidade: Santa Fé e Vila Ipê.
Clique na imagem abaixo e veja um balanço desses 10 anos de Secretaria de Segurança Pública e Proteção Social, que tiveram poucos avanços.