Ministro da Fazenda nos oito anos do governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), Pedro Malan defendeu políticas de justiça social e mecanismos de controle do gasto público ao abrir o painel "Perspectivas para o Brasil", nesta segunda-feira, no Fórum da Liberdade. Atual presidente do Conselho Consultivo Internacional do Itaú Unibanco, Malan não defendeu o "Estado mínimo" preconizado pelo ideário liberal dos organizadores do evento – o que talvez explique a escassez de aplausos em sua apresentação. Para o economista, mais importante do que o tamanho do Estado é sua eficiência, ao ressaltar que 20% dos mais ricos detêm 57% da renda nacional.
Gastos públicos
No Fórum da Liberdade, Pedro Malan diz que Estado eficiente deve buscar "justiça social"
Ao ressaltar que os 20% mais ricos do Brasil detêm 57% da renda nacional, ex-ministro da Fazenda não defendeu o Estado mínimo