A diretoria executiva da Festa da Uva de Caxias foi empossada na tarde sexta-feira nos Pavilhões. Sandra Maria Mioranzza Randon foi apresentada oficialmente como presidente da comissão comunitária - antes, o cargo era ocupado interinamente por Marcelo Camargo Santos. Ao lado de Sandra estarão Cleiton de Bortoli, como diretor executivo-financeiro, e Fabrício Lorandi, que será o tesoureiro. O presidente do conselho consultivo da Festa, Nelson Sbabo, também foi anunciado.
Sandra, primeira mulher a ocupar o cargo de presidente da comissão comunitária, disse que agora é a hora de colocar todo o planejamento no papel. Afirma que gostaria muito que a Festa acontecesse, porém ainda não garante a realização do evento:
– Achei que saberia dessa resposta logo, mas não. Até o final de abril devemos anunciar. Sei que a população está apreensiva, mas saibam que eu também estou. Vamos trabalhar com os números que temos e os que poderemos buscar, e planejar. Nossos esforços serão para que a Festa da Uva ocorra.
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Antes da posse oficial, uma reunião foi realizada a portas fechadas nos Pavilhões com a presença do prefeito Daniel Guerra (PRB). O balanço da edição passada da Festa foi apresentado e mostrou um lucro R$ 2.208.158,83. Contudo, quando analisada a conta do biênio 2015/2016, houve um saldo negativo. Em 2015, a administração registrou superávit de 970.343,05 mil contra um déficit de R$ 1.231.200,75 em 2016, totalizando num déficit final de R$ 260.857,70,
– Esses números vão nos ajudar a ter um norte de como agir e o que fazer. O que sabemos até então é que a Festa da Uva não se sustenta apenas com a bilheteria. Precisamos que a comunidade nos ajude, que os distritos fiquem perto da gente – destaca Sandra.
Um indício de que a Festa da Uva pode ocorrer é que Sandra já está pensando no concurso que pode eleger as soberanas da Festa de 2018. Na última edição, as inscrições começaram em maio de 2015.
– Estamos correndo contra o tempo. Recebi diversas sugestões para o concurso. Dentre elas, de que a rainha deveria ser uma das nossas nonas italianas. Seria interessante, não? Mas isso é só mais uma coisa para pensar. Gostaria que o concurso não fosse tão intenso como foi o da última edição, mas que fosse profundo, que elas conheçam bem a história da Festa, da cidade... – adianta, Com profundo quero dizer que elas fossem mais para o interior, conhecessem bem toda a história da cidade, da Festa.