Poderia ter sido um galho ou uma taquara, coisas que todo campo tem. Poderia ter sido o estepe de um veículo ou uma corda. Poderia. Nada disso estava ao alcance do agricultor Jorge Palandi, 59 anos, no final da tarde da última terça-feira. Havia somente o pasto rasteiro e um açude com cerca de 2,5 metros de profundidade no distrito de Vila Oliva, interior de Caxias do Sul. Nas águas escuras desse açude, um idoso, suas duas filhas e um neto se debatiam pela sobrevivência. Abaixo deles, o corpo de outro adolescente, já morto.
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