A Secretaria de Segurança Pública do Amazonas revisou o número de mortos durante uma rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus. Segundo o órgão, foram 56 mortes - e não 60, como divulgado anteriormente.
A rebelião começou no início da tarde de ontem e chegou ao fim na manhã desta segunda-feira (2), após mais de 17 horas de duração. Segundo a secretaria, a chacina é resultado da rivalidade entre duas organizações criminosas que disputam o controle de atividades ilícitas na região amazônica: a Família do Norte (FDN) e o Primeiro Comando da Capital (PCC).
Na rebelião, agentes penitenciários da empresa terceirizada Umanizzare e 74 presos foram feitos reféns. Parte desses detentos foram assassinados e ao menos seis apenados foram decapitados.
Hoje, o governo anunciou que irá alugar caminhões frigoríficos para guardar os cadáveres. O Ministério da Justiça acompanha desde a noite passada a situação e deve transferir presos ligados a facções criminosas para outras unidades do País.
Apenas nesta segunda-feira, foram registradas três rebeliões em unidades prisionais de Manaus em menos de 24 horas. A última delas foi no Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM) da cidade. Segundo o governo local, a situação já foi controlada.