A investigação da morte da turista gaúcha Daniela Scotto, 38 anos, ocorrida na madrugada do último domingo na comunidade do Papaquara, no bairro Vargem Grande, em Florianópolis, já tem uma linha de trabalho definida. A Polícia Civil, no entanto, evita dar detalhes sobre o caso.
O delegado-geral de Santa Catarina, Artur Nitz, diz que a Delegacia de Homicídios faz um bom trabalho e está atuando em parceria com a Diretoria de Inteligência da corporação. Nitz não quis comentar a possibilidade de envolvimento de um adolescente no caso para evitar que a investigação seja prejudicada com a divulgação de informações.
Desde o último domingo, a Polícia Militar (PM) cerca a comunidade do Papaquara. O comandante do 21º Batalhão, tenente-coronel Sinval dos Santos Silveira Junior, afirma que as equipes só vão deixar o local depois que os suspeitos forem presos.
Relembre o caso
Uma turista do Rio Grande do Sul foi morta com um tiro ao entrar em uma rua da comunidade do Papaquara, no norte da Ilha, em Florianópolis, na madrugada do primeiro dia de 2017. Daniela era a passageira do carro dirigido pelo marido. Ela era natural de Porto Alegre, mas morava em Sapucaia do Sul, na região metropolitana da capital gaúcha.
Pelo testemunho do marido da vítima, eles estavam na casa de parentes no bairro Vargem Grande. Ao irem embora, acionaram o aplicativo Waze, que os indicou um caminho pela Servidão Braulina Machado.
Neste ponto, segundo a PM, Daniela teria visto um rapaz armado e comentou com os familiares dentro do veículo. Instantes depois, o tiro entrou pelo lado do passageiro. Ela foi atingida na cabeça. Dentro do carro estavam Daniela, o marido, os sogros e o sobrinho dela, de sete anos. O disparou não feriu os outros ocupantes do carro.