Durante coletiva realizada nesta quinta-feira (29) em Brasília, o presidente Michel Temer explicou que o veto do texto da recuperação fiscal não significa "abandonar os estados". Temer destacou que haverá negociações individuais com cada um dos estados em dificuldade financeira.
"Quando você entrega um dinheiro para um estado, aquilo serve para uma emergência, mas não serve para preparar o futuro. Isso por acaso quer significar que vamos abandonar os estados federados? Não. Nós vamos agora negociar com cada estado que esteja em dificuldades, quais as contrapartidas que podem ser oferecidas e o que poderá a União fazer para socorrer esses estados”, afirmou.
Na coletiva de balanço de final de ano, Temer ainda destacou o apoio que seu governo vem recebendo do Congresso, com índice de aprovação de 88% dos projetos enviados — com destaque para a aprovação do ajuste fiscal e a rápida aprovação da admissibilidade na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Reforma da Previdência.
Sobre a modernização trabalhista, projeto que já está no Congresso, Temer acredita que "será de fácil tramitação”, em virtude das conversas que já estão sendo feitas com os sindicatos.
Perguntado sobre uma possível reforma ministerial, o presidente disse que isso é assunto para o ano que vem, mas não precisou uma data.