Santa Maria não terá como contar com o serviço de resgate feito pelo Corpo de Bombeiros pelos próximos meses. O motivo é que, mesmo que haja ambulâncias, a falta de efetivo faz com que não haja profissionais para operar os veículos. Elas seguirão paradas, no quartel da Rua Coronel Niederauer, até o final da temporada de verão.
Conforme o comando do 4º Corpo de Bombeiros Militar, a Operação Golfinho – juntamente com o corte das horas extras – é o principal fator que levou à falta de pessoal. Além do não uso das ambulâncias, o déficit no efetivo também irá atingir os outros dois quartéis do Corpo de Bombeiros da cidade, nos bairros Camobi e Parque Pinheiro Machado. Eles deixarão de funcionar, em um dos turnos, em alguns dias.
Ainda será possível contar com as cinco ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Uma delas é de Unidade de Suporte Avançado, com médico, enfermeiro e condutor, e outras quatro Unidades de Suporte Básico, com técnicos de enfermagem e condutores. Ao todo, o Samu tem 47 profissionais em Santa Maria.
O Ministério da Saúde exige que haja uma ambulância de USB para cada 200 mil habitantes, e uma USA a cada 300 mil. Santa Maria tem 277,3 mil habitantes. Por isto, é considerado que o município não sofre falta de ambulâncias.