Nesta terça-feira completa-se 15 dias da chacina que chocou a população de Pinhal Grande. Ariosto da Rosa, 41 anos, apontado pela Polícia Civil como autor das mortes em sequência de Bianca Moraes de Salles, 16 anos, Iran Gonçalves dos Santos, 10, Alex Cardoso Leal, 17, e Afonso Gonçalves, 60, segue foragido. A estimativa do 1º Regimento de Polícia Montada (1º RPMon) da Brigada Militar era continuar com reforços nas buscas pelo suspeito até esta terça, mas a decisão foi revista.
De acordo com o comandante do 1º RPMon, tenente-coronel Erivelto Hernandes, a capacidade de horas-extras e diárias já havia chegado ao limite, e a decisão de continuar ou não, seria do Comando Regional de Polícia Ostensiva Central (CRPO) com o Comando Geral da BM.
O comandante do CRPO, coronel Worney Mendonça, garantiu que os policiais vão continuar na cidade. Será mantido o efetivo que faz o policiamento ostensivo em Pinhal Grande e também o que faz a operação de buscas por Ariosto.
– Pinhal é uma cidade calma. Esse fato é uma excepcionalidade e, tanto nós quanto a Civil, demandamos todos os recursos possíveis. Trouxemos até helicóptero, remanejamos efetivos. É uma situação atípica – afirma Worney.
O delegado regional da Polícia Civil, Sandro Meinerz, garante que os agentes também continuarão nas buscas por tempo indeterminado. Policiais de Faxinal do Soturno, São João do Polêsine e Santa Maria dão apoio. Da BM são duas viaturas e seis policiais, também de Santa Maria.
Apesar de Ariosto ainda não ter sido localizado, o delegado José dos Santos Araújo informa que isso não interfere no andamento do inquérito. De acordo com Araújo, responsável pelas investigações, nenhum elemento novo foi descoberto. Sendo assim, o suspeito deve ser indiciado quando terminar o prazo de 30 dias, contado a partir do dia do crime.