Após mais uma negociação sem acordo, os bancários decidiram manter a greve por tempo indeterminado em todo o país. A reunião entre representantes da categoria e da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ocorreu na noite desta quinta-feira em São Paulo.
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Segundo os representantes dos trabalhadores dos bancos, a Fenaban manteve a proposta de reajuste já oferecida, de 7% nas verbas salariais e abono de R$ 3,3 mil. Os bancários reivindicam a reposição da inflação do período mais 5% de aumento real e valorização do piso salarial, no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese, de R$ 3.940,24 em junho.
A categoria também reivindica, entre outros pontos, a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), melhorias na segurança, como "a permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários" e regulamentação do atendimento remoto.
No Rio Grande do Sul, o Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região (SindBancários) vai realizar assembleia na sexta-feira para decidir o futuro da greve, que completou 10 dias nesta quinta. Segundo o SindBancários, no RS, 935 agências estão fechadas.
*Zero Hora
