Desde 2013, quando começou o programa Mais Médicos, cerca de 8% dos profissionais cubanos que vieram para o Brasil desertaram, segundo dados do Ministério da Saúde. O índice pode parecer pequeno, mas tem afetado cidades que dependem dos serviços. Viamão, na Região Metropolitana, por exemplo, teria 25 médicos cubanos para atender cerca de 250 mil habitantes. A intenção da Secretaria de Saúde era fixá-los em pontos estratégicos para atuar em comunidades carentes ou em áreas rurais. Cinco deserções deixaram cerca de 800 pacientes com consultas agendadas pendentes. A prefeitura foi obrigada a montar uma força-tarefa para remanejar os atendimentos, processo que levou meses.
Saúde
Com aumento no número de brasileiros no programa, Mais Médicos recebe menos críticas
Três anos depois do início, governo passou a incentivar a entrada de médicos nascidos no Brasil e, com isso, reduziu as críticas das entidades que representam a classe no país
Caetanno Freitas
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