O laudo de necropsia realizado pelo Departamento Médico Legal (DML) reforçou a confirmação preliminar que peritos já haviam dado ao pai de Andressa Thomazi Schmidt, Paulo Sidinei Schmidt, que a mulher morreu por asfixia devido a uma esganadura. A mulher, de 30 anos, foi encontrada morta dentro do porta-malas do carro que dirigia, na noite de segunda-feira, no bairro Tancredo Neves, na região oeste. O corpo dela apresentava sangramento no nariz.
Também na tarde desta sexta-feira, além da confirmação da causa da morte, o delegado Gabriel Zanella, titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Desaparecidos, que comanda a investigação, ouviu o depoimento do pai de Andressa, o radialista e ex-vereador Paulo Sidinei Schimidt, e de um dos irmãos dela.
– O que o Paulo contou foi basicamente o que disse para vocês na entrevista: que esse laudo veio confirmar o que os peritos já haviam dito quando da liberação do corpo. Havia sinais claros de esganadura, e agora está atestado oficialmente. Estamos esperançosos porque notamos que a investigação está bem encaminhada – relata o advogado Antônio Carlos Porto e Silva, que foi contratado pelo pai da vítima.
Este é o 38º homicídio do ano em Santa Maria.