Depois de um ano parada, a obra da Central de UTIs do Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) finalmente foi retomada. A nova construtora que realizará o projeto – a Install Elétrica, de Frederico Westphalen – assinou contrato com a UFSM em 18 de julho. Um dia depois, começou a limpeza do local.
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De acordo com Julio Cezar Serzelecki, um dos sócios da Install, foram retirados aproximadamente 10 contêineres de quatro toneladas de entulho do prédio, incluindo tapumes velhos. Na segunda-feira, a obra começou, oficialmente. Na manhã desta terça-feira, os funcionários trabalhavam na cobertura do telhado, com ajustes na alvenaria e nas lajes de concreto. Na semana que vem, a estrutura para receber as telhas começa a ser erguida. A previsão é que, até o final do mês, a cobertura com telhas térmicas de aluzinco esteja finalizada.
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– Começamos pela parte de cima para resolver os problemas de infiltração na estrutura. Quando chove, o térreo ficava alagado. Assim, conseguimos trabalhar na parte interna sem problemas. Acredito que já fizemos cerca de 5% do previsto no cronograma – afirma Serzelecki.
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De acordo com o fiscal da obra, o engenheiro Daniel Sacchet Barin, da Pró-Reitoria de Infraestrutura (Proinfra), após a conclusão do telhado, as janelas e vidros também deverão ser instalados para "isolar" a estrutura e evitar a entrada da água da chuva.
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– Há um empenho muito grande para tentar minimizar o problema da superlotação do hospital. Da mesma forma, estamos fazendo um esforço conjunto para evitar interferir no atendimento do pronto-socorro (PS), que fica no térreo – comenta Barin.
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Além da cobertura, a tubulação de gás e ar central também está sendo refeita. No momento, cerca de 40 pessoas trabalham direta ou indiretamente na obra, mas esse número deve chegar a 70.
O prazo para conclusão da obra é de um ano. No entanto, segundo Serzelecki, a ideia é entregar a obra em 10 meses. Com a Central, o Husm passará dos atuais 45 leitos de UTI para 82 leitos (30 adultos, 20 neonatais, 10 pediátricos e 22 intermediários neonatais). Onde hoje há UTIs no Husm, serão abertos leitos normais.