O brasileiro detido no aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, com 4,5 quilos de ouro escondidos entre roupas e dentro de três malas não soube explicar à Receita Federal a origem do material, apreendido na noite de quarta-feira. Conforme o auditor-chefe de bagagem da alfândega, Erno Cunha, o homem tem 45 dias para apresentar documentação que comprove a legalidade do metal. Enquanto isso, as oito barras, avaliadas em R$ 600 mil, seguirão no cofre da Infraero aguardando os trâmites legais.
– Ele foi orientado e liberado em seguida. Estava confuso, não conseguiu justificar nada – explicou Cunha.
Leia mais
Operação contra rachas recolhe 74 veículos
Idoso se torna réu por desacato durante confusão
Suzane ganha saída temporária no Dia dos Pais
De acordo a Receita Federal, o passageiro, que desembarcou de um voo de Portugal, deveria ter se dirigido à área vermelha para declarar o material. Esse procedimento é obrigatório quando uma pessoa entra no país trazendo moeda acima de R$ 10 mil ou bens com valores superiores a US$ 500.
– Embora sejam lingotes de ouro, estamos avaliando se trata-se de bem ou moeda, pois o material não tem certificação alguma.
O passageiro, pego em fiscalização de rotina, não teve a sua identidade revelada pela Receita.