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Blumenau, em Santa Catarina, tem aproximadamente 340 mil habitantes, cerca de 130 mil a menos do que Caxias do Sul, conforme dados de 2015 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A cidade, porém, convive desde 1995 com o sistema troncalizado semelhante ao que está sendo implantado em Caxias.Conforme Carlos Lange, diretor-presidente do Serviço Autônomo Municipal de Trânsito e Transporte de Blumenau (Seterb), o sistema começou a ser planejado em 1989. Hoje, há 90 linhas com integração, seis terminais urbanos e tarifa de R$ 3,65.
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O modelo é semelhante ao do SIM Caxias, com faixas exclusivas para ônibus na região central, para garantir a agilidade no deslocamento dos ônibus. Segundo o administrador, os problemas que começamos a enfrentar hoje já afetaram os moradores de lá, como a supressão de vagas de estacionamento.
– Foi necessário remover algumas vagas, principalmente na área central, para poder instalar os corredores de ônibus. É claro que toda mudança que tira as pessoas da zona de conforto causa reclamações, mas a adequação foi rápida – explica.
O modelo enfrenta dificuldades. Desde 2007 quem operava o sistema na cidade catarinense era um consórcio entre três empresas, vencedor de uma licitação. A maior das três empresas passa por problemas financeiros, e isso refletiu na qualidade do transporte. O contrato foi rescindido em janeiro deste ano e uma empresa foi contratada em caráter emergencial até que a prefeitura encaminhe os tramites para uma nova licitação.Mesmo assim, o trânsito ainda é um desafio também por lá.
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Segundo Lange, a hora do rush é um caos, com muitos pontos de congestionamento, o que não interferiria no transporte coletivo. O diretor acredita que este modelo de transporte esteja funcionando bem para o município, tanto que o plano para o futuro é melhorar o sistema que já existe.
– Estamos muito focados no fortalecimento do transporte rodoviário, porque é o que nos atende de forma mais adequada. O que trará resultados práticos mais rápidos é fortalecer o sistema que está aí, aumentado o número de faixas exclusivas para ônibus e construindo dois novos terminais – comenta o gestor.
