O posto de saúde que atenderia a comunidade do Residencial Dom Ivo Lorscheiter, na Vila Maringá, em Santa Maria, foi alvo de vandalismo na madrugada desta segunda-feira (11).
É a segunda vez em três meses. O prédio recém foi entregue, ou seja, a construção há pouco foi concluída, no entanto, ainda não entrou em funcionamento.
De acordo com a Brigada Militar (BM), os criminosos arrombaram a porta da frente, quebraram janelas, bagunçaram salas e danificaram o gerador responsável pelo fornecimento da energia elétrica. A Guarda Municipal foi acionada para ir até o local. A Secretaria de Saúde faz o levantamento do prejuízo.
O superintendente da pasta, Marcelo Dallacorte, explica que o espaço ainda não começou a funcionar devido a um impasse com relação ao sistema de energia elétrica. Era necessária "a instalação do sistema trifásico".
Dallacorte afirma que a AES Sul concluiu a instalação na última sexta-feira (8), então o espaço seria inaugurado em meados deste mês. Agora, com o vandalismo, a data de inauguração é reavaliada.
Escola recém-construída na região também foi alvo da vandalismo
A escola recém-construída e ainda não inaugurada no Residencial Leonel Brizola, bairro João Luiz Pozzobon, foi invadida e vandalizada dia 7 deste mês.
Segundo informações da BM, que repassou informações ao Diário de Santa Maria, cinco jovens entraram no local por uma abertura em uma tela. Dentro do prédio, eles quebraram vidros, esvaziaram extintores de incêndio, rasgaram as mangueiras de água, furtaram as luzes de emergência e uma porta.
A invasão ocorreu por volta das 15h30. Com o soar do alarme, os moradores do residencial perceberam que algo havia acontecido e entraram em contato com a BM. Um dos policiais que estava no local contou que o prédio tem sido atacado há vários dias. Ele afirma que parte da tela que isola o local foi furtada recentemente.
Segundo a secretária municipal de Educação, Silvana Guerino, o imóvel ainda não foi entregue à prefeitura porque a construtora aguarda que o Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI) seja aprovado pelos bombeiros, para que então o alvará seja concedido. Ela também afirma que a prefeitura solicitou que a Guarda Municipal intensificasse as rondas pelas imediações do residencial. A escola tem capacidade para 700 alunos.