A Marinha do Brasil realiza, pelo quarto dia consecutivo, buscas pelo piloto que caiu no mar em Saquarema, na Região dos Lagos do Rio. O militar teria se ejetado do caça A-4 Skyhawk (AF-1B), na última terça-feira, depois de colidir com outro avião durante um exercício. Até as 15h desta sexta-feira, nem o piloto nem os destroços da aeronave haviam sido encontrados.
As operações de busca e salvamento são realizadas sem interrupção por equipes em navios, aeronaves e lanchas de apoio da Força. O navio de pesquisa hidroceanográfico "Vital de Oliveira", que tem equipamentos para a realização de buscas no fundo do mar, também monitora a região. O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro ajuda nas operações.
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O piloto da outra aeronave sobreviveu. Ele conseguiu retornar e pousar, com segurança, na Base Aérea Naval do município de São Pedro da Aldeia, perto de Saquarema. Os dois faziam um treinamento de ataque a alvos de superfície, a cerca de 100 km do litoral.
A Marinha explicou que, durante o voo de afastamento do navio, em formatura tática, para a realização de um novo ataque, houve a colisão entre as aeronaves, "com a provável ejeção do piloto e queda de uma delas no mar".
Um inquérito policial militar (IPM) foi instaurado, nesta quarta-feira, para apurar as circunstâncias do acidente. A Marinha também criou uma Comissão de Investigação de Acidentes Aeronáuticos para identificar os fatores que contribuíram para o acidente e prevenir novas ocorrências. O exercício de treinamento não tinha conexão com a segurança da Olimpíada, segundo o órgão.
*Estadão Conteúdo