A perícia confirmou, na manhã desta segunda-feira, que os artefatos semelhantes a explosivos encontrados durante uma revista feita pela Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) em celas do Presídio Estadual de Santiago, em abril deste ano, são dinamites.
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De acordo com o delegado Guilherme Milan Antunes, os explosivos, se bem manuseados, poderiam “jogar o muro do presídio aos ares”.
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– Nós acreditamos, inicialmente, que o explosivo poderia ser utilizado para uma fuga em massa – declara o delegado.
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A Polícia Civil aponta que o material é comumente utilizado para explodir caixas eletrônicos durante furtos em agências bancárias.
A Susepe instaurou um procedimento para tentar identificar como que o explosivo entrou no presídio. A Polícia Civil explica que é difícil apontar suspeitos que guardavam os explosivos dentro das celas, pois foram jogados para o pátio quando os agentes começaram a revista.
A delegada Débora Poltosi, responsável pela investigação, aponta que já há suspeita de como o explosivo entrou no presídio. Detalhes não foram repassados para não atrapalhar o andamento do inquérito.
