Há 60 anos na agropecuária, a família Cella vendeu na última semana 60 fêmeas de suínos a R$ 1,8 o quilo, metade do preço de custo. Nos próximos dias, os criadores de Chapecó pretendem se desfazer de mais 70 cabeças e 400 leitões. Na cidade vizinha de Arvoredo, o produtor Neuri Meneguzzi conseguiu manter a atividade com gado e algumas economias. Em Seara, também no Oeste do Estado, Jacob Biondo cortou 30% do plantel de porcos e prevê nova redução. Com os constantes aumentos do preço do milho, produtores catarinenses estão se desfazendo dos animais para sobreviver à crise no setor.
Economia
Agronegócio catarinense se ajusta ao aumento do preço do milho
Com o aumento de 80% no preço da saca do cereal em um ano, produtores de suínos e aves ajustam produção para minimizar prejuízos
Darci Debona
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