Os dados do Banco Central divulgados nesta quarta-feira não são nada bons para quem está atolado no banco com a dívida no cheque especial. A taxa de juros subiu 7,9 pontos percentuais, de março para abril, chegando em 308,7% ao ano. Esse é o maior patamar da série histórica do banco, iniciada em julho de 1994.
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Já taxa de juros do rotativo do cartão de crédito caiu 0,8 ponto percentual. Mesmo assim, continua sendo a mais alta das taxas pesquisadas pelo BC, ficando em 448,6% ao ano. O rotativo é o crédito tomado pelo consumidor quando paga menos do que o valor integral da fatura do cartão.
– Os limites do cheque especial e do cartão de crédito são armadilhas. Estão lá, é só pegar. Mas é o barato que sai caro. Em seis ou sete meses, a dívida poderá dobrar – alerta o educador financeiro da Dsop Educação Financeira Jó Adriano da Cruz.
Para quem está atolado nesse tipo de dívida, persistir com os juros altos é piorar a situação. Depois de se fazer um diagnóstico das dívidas e de onde se pode cortar gastos, a dica é fazer um empréstimo com taxas mais baixas para tapar o rombo.
– Você troca uma dívida cara, a do cheque especial ou do cartão, por outra mais barata, com juros menores. E pode negociar no banco taxas boas. Os bancos têm interesse nisso também – diz Jó Adriano.