Uma falsa sensação de alívio tomou a recicladora Sandra Marilu da Silva, 42 anos, desde que a obra da nova ponte do Guaíba parou, há pouco mais de duas semanas. À medida que os trabalhos avançavam em direção à Ilha dos Marinheiros, em Porto Alegre, mais perto Sandra e sua família estavam de sair de casa – sem, porém, ter certeza do local para onde vão.
As preocupações mais imediatas foram atenuadas, mas as incertezas não abandonam as famílias que terão ser realocados devido à construção da estrutura, interrompida por falta de verbas do governo federal. Ao todo, 998 são residências e 33 comércios e instituições serão removidos e construídos em novas áreas. Aproximadamente 35% da obra, que começou em outubro de 2014, foi concluída.
– A gente fica um pouco sossegado porque a obra parou, mas vivemos na indefinição. Não sabemos direito para onde vamos, quando vamos, como serão as casas – resume Sandra.
Nova Ponte do Guaíba
Obras e vidas paradas: moradores da Ilha dos Marinheiros seguem sem perspectiva de futuro
Moradores da Ilha dos Marinheiros continuam com poucas perspectivas do como ficará seu futuro após a construção da nova ponte do Guaíba
Jeniffer Gularte
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