O governo da Venezuela enviou, neste domingo, ao Equador um avião com uma equipe de resgate e ajuda humanitária para as vítimas do terremoto que atingiu o país neste sábado. O tremor, de magnitude 7,8 na escala Richter, foi considerado o pior a atingir o Equador desde 1979. Até agora, número de mortos chega a 235 e há, pelo menos, 1,5 mil pessoas feridas.
Além da equipe de resgate, o voo venezuelano levou alimentos que serão destinados à população das áreas atingidas. Outros países latino-americanos também expressaram intenção de colaborar com o Equador.
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O presidente do país, Rafael Correa, e o vice-presidente, Jorge Glas, agradeceram as mensagens de solidariedades enviadas. Glas informou que o resgate e a atenção médica são prioridades das autoridades do país neste momento.
Veja imagens aéreas da destruição:
O vice-presidente disse, ainda, que não existe risco de tsunami no país e reforçou que continua a mobilização da força pública e do sistema de saúde para atender as urgências nas regiões mais afetadas pelo terremoto. Segundo Glas, 4,6 mil policiais, cerca de 100 especialistas em resgate e 10 mil homens da Forças Armadas foram mobilizados para atuar nas áreas atingidas.
O governo espera concluir nesta tarde a instalação de hospitais móveis. O vice-presidente informou, ainda, que os esforços para restabelecer parte do serviço de eletricidade na região do terremoto continuam.
Rafael Correa, que estava no Vaticano em visita oficial, está retornando ao Equador. A expectativa é que o presidente desembarque no país por volta das 18h30min no horário local (16h30min no horário de Brasília). Correa vai aterrissar em Manta, na província de Manabí, uma das áreas mais afetadas pelo terremoto.
Na noite de sábado, o presidente fez um discurso via internet e expressou solidariedade e apoio aos familiares dos mortos e feridos. Correa pediu que a população mantenha a calma e a unidade neste momento difícil e anunciou que assinou um decreto de "estado de exceção".
*Agência Brasil