O pró-reitor de Infraestrutura da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Eduardo Rizzatti, apresentou uma possível solução para as constantes quebras do único elevador disponível no prédio do antigo hospital, na Rua Floriano Peixo, no Centro da cidade.
Estudantes voltam a protestar porque elevadores de prédio da UFSM no Centro não funcionam
Rizzatti esteve em reunião, na manhã desta terça-feira, com professores dos cursos de fonoaudiologia e ciências contábeis, e com os diretores do Centro de Ciências Sociais e Humanas (CCSH) e do Centro de Ciências da Saúde (CCS), para garantir que o equipamento passará por uma grande reforma. A expectativa é de que elevador não volte a apresentar problemas com tanta frequência.
Estudantes da UFSM reclamam de elevador com buraco no piso
Também nesta manhã, cerca de 40 alunos, que estudam no prédio do antigo hospital protestaram pelo não funcionamento do elevador do local, que possui sete andares. Entre as 11h e 11h30min, os alunos trancaram o trânsito em frente à instituição de cinco em cinco minutos.
UFSM providencia conserto de elevador que tinha buraco no piso
Segundo Rizzatti, o contrato que a UFSM mantinha com uma empresa especializada na manutenção dos elevadores foi alterado. Antes, a empresa precisava de uma autorização da instituição para fazer a compra de novas peças. Agora, não precisará mais, o que promete dar mais agilidade quando reparos forem necessários.
UFSM vai "vender" prédio do antigo hospital na Rua Floriano Peixoto
– Aquele elevador é muito antigo. Tínhamos esse contrato com essa empresa. Eles vinham, faziam um levantamento e aprovávamos. No novo contrato, eles são responsáveis pela reposição de peças sem precisar da nossa aprovação. Foi feito um pente fino naquele elevador e, agora ele será montado novamente. Esperamos que, com isso, por um bom período, não tenhamos mais problemas – explica.
Um outro problema, conforme o pró-reitor, é a demora na vinda de peças de outros Estados, justamente pelo tempo de uso do elevador. A expectativa é de que o elevador seja remontado nesta terça-feira e já esteja em funcionamento novamente nesta quarta.
Rizzatti voltou a destacar que um novo equipamento não foi comprado, já que há a intenção de desativar o prédio do antigo hospital ainda no final deste ano. Um novo elevador custaria em torno de R$ 300 mil e não poderia ser removido para um novo local.