Foram identificados os quatro homens que morreram em confronto com PMs em frente ao Hospital Cristo Redentor na tarde de sexta-feira em Porto Alegre.
São eles Júlio César de Moura Santana, 22 anos, Anderson Henriques da Silva, 29 anos, e Cláudio Eduardo Bandeira da Silva, que completava 19 anos na própria sexta-feira. Os três tem passagens pela polícia, mas estavam soltos. A quarta vítima foi identificada na tarde deste sábado como Luiz Cainan Ribeiro da Silva, 21 anos, sem antecedentes criminais.
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Cláudio esteve recolhido ao Presídio Central de Porto Alegre até 18 de março, quando obteve direito a liberdade provisória. Júlio César também estava em liberdade provisória e Anderson estava em prisão domiciliar. Outros cinco suspeitos que fugiram em um Civic estão sendo procurados.
Quem são os mortos
Anderson Henriques da Silva, 29 anos, natural de Porto Alegre, morava na Vila Jardim. Tinha registros policiais como suspeito de furto, assalto e roubo de veículo. Foi condenado por tráfico de drogas, em 2007, cuja pena foi extinta em fevereiro de 2015. Em abril de 2014, tinha sido preso em flagrante por porte ilegal de arma e condenado a três anos e meio de prisão em regime semiaberto. Cumpria a pena até outubro de 2017 em casa, em regime de prisão domiciliar desde dezembro de 2014.
Júlio César de Moura Santana, 22 anos, natural de Porto Alegre, morou no bairro Belém Novo. Tinha registros policiais como suspeito de roubo, homicídio e porte ilegal de arma. Estava em liberdade provisória desde agosto do ano passado. Na véspera da morte, foi preso e solto por tráfico de drogas em Ijuí, no norte do Estado.
Cláudio Eduardo Bandeira da Silva, natural de Viamão, completou 19 anos na sexta-feira. Morou no bairro Belém Novo, em Porto Alegre. Tinha registros policiais como suspeito de homicídio, receptação e tráfico. Foi preso em flagrante por tráfico de drogas e porte ilegal de arma em 28 de dezembro. Em 18 de março, ganhou direito de responder ao processo em liberdade.
Luiz Cainan Ribeiro da Silva, 21 anos, natural de Porto Alegre, morava no bairro Cascata. Teve contra si ocorrências como suspeito de roubo a transporte coletivo quando era adolescente. Como adulto, não registra passagens pela polícia nem foi preso ou condenado, apenas vítima de lesão corporal.