Alunos da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) que têm aula no prédio do antigo hospital universitário, na Rua Floriano Peixoto, no centro de Santa Maria, voltaram a protestar pelo não funcionamento dos elevadores do local, que conta com sete andares. Entre as 11h e 11h30min cerca de 45 alunos trancaram o trânsito em frente à instituição de cinco em cinco minutos. A reivindicação é que um dos dois equipamentos, que estava em funcionamento há poucos dias, seja consertado.
Estudantes da UFSM reclamam de elevador com buraco no piso
– Precisávamos que nos vissem para termos voz. Estou no último ano do meu curso, e só um elevador funciona de vez em quando. Atendemos pacientes na clínica que é no sétimo andar, pais de crianças especiais tem que levar seus filhos no colo. Tem gente que espera por próteses auditivas por dois anos e se a pessoa é cadeirante, não consegue subir e perde a vaga. É triste, a gente já fez até um abaixo-assinado, mas nada aconteceu – desabafa Munique Leães Andrade, acadêmica do 7º semestre do curso de Fonoaudiologia e integrante do Diretório Acadêmico do curso.
UFSM providencia conserto de elevador que tinha buraco no piso
O 'Diário' tentou entrar em contato com o pró-reitor de Infraestrutura da UFSM, Eduardo Rizzatti, que estava em uma reunião e não pôde atender.
UFSM vai "vender" prédio do antigo hospital na Rua Floriano Peixoto
Na primeira semana de abril, após os estudantes reclamarem das más condições do único elevador que estava funcionando, que tinha um aviso no piso para que não se pisasse em determinado local, o assoalho foi reformado. No entanto, segundo os estudantes, dois dias depois, após a retirada de uma peça, o equipamento parou de funcionar e não foi consertado até hoje.
Na oportunidade a instituição também afirmou que decidiu não comprar novos elevadores por que pretende se desfazer do prédio. Os estudantes contestam a versão:
– Todos os cursos estão aqui ainda, as novas clínicas estão em construção e ainda não há previsão de conclusão, pelo que soubemos. Então, segue tudo normal aqui e temos que subir sete andares de escadas todos os dias – reclama Munique.