O tiroteio que terminou com quatro mortos, na sexta-feira, em frente ao Hospital Cristo Redentor, em Porto Alegre, foi o estopim para que funcionários da instituição realizassem um protesto por mais segurança. Na manhã desta segunda, cerca de 50 servidores – conforme a organização do ato – participam da manifestação, que deverá se estender ao longo do dia, em frente à emergência do hospital.
– Os feridos na guerra do tráfico chegam aqui ou ao Hospital de Pronto Socorro (HPS). Estamos fazendo esse protesto para demonstrar que o tiroteio de sexta-feira não é um ato isolado – explicou o presidente da Associação dos Servidores do Grupo Hospitalar Conceição (ASERGHC), Valmor Almeida Guedes.
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De acordo com ele, os atendimentos no Cristo Redentor não sofrerão alterações durante o dia devido à manifestação. Além disso, Guedes também ressalta que o protesto cobra ações tanto do governo quanto da diretoria do hospital para que haja mais segurança na instituição.
Dentre as medidas solicitadas, estão a colocação de um posto da Brigada Militar (BM) nas imediações do hospital e o aumento de seguranças no Cristo Redentor.
– Estamos no meio da guerra – define Guedes.
Na última sexta-feira, pelo menos 30 disparos foram efetuados em frente à instituição. O confronto deixou quatro criminosos mortos e dois policiais feridos.