Divulgadas na tarde desta quarta-feira por decisão do juiz Sergio Moro, as gravações de conversas de Lula mostram os bastidores da vida do ex-presidente durante os dias tensos da crise política.
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A Lindbergh Farias, Lula diz que delação da Andrade Gutierrez tem de implicar Aécio Neves; do contrário, "não é séria".
Na conversa com o presidente do PT, Rui Falcão, em 27 de fevereiro, Lula diz que está esperando busca e apreensão em sua casa. A ação aconteceria no dia 4 de março.
No dia 4 de março, Dilma liga para Lula e eles conversam sobre a crise política. Lula diz que não tem que ficar acreditando na luta jurídica, "nós temos que aproveitar a militância e ir para a rua".
Em conversa com Lula, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, fala que não havia provas contra o filho do ex-presidente.
Lula conversa com o advogado Luiz Carlos Sigmaringa Seixas sobre o acervo do ex-presidente.
Lula conversa com o governador Wellington Dias, sobre a ida para o governo.
Conversa telefônica grampeada mostra diálogo entre Lula e o presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Vagner Freitas de Moraes.
Em conversa com o ex-ministro Paulo Vannuchi, Lula cita o novo ministro da Justiça, Eugênio Aragão.
Confira a conversa gravada nesta quarta-feira, quando a Polícia Federal grampeou o telefone do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.