A forte chuva frustrou a realização da vigília em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no centro de São Paulo. Organizado na noite de quinta-feira por movimentos sociais e entidades ligadas à Frente Brasil Popular após o pedido de prisão feito pelo Ministério Público Estadual, o ato reuniu cerca de 100 pessoas nesta sexta-feira.
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Ainda assim, lideranças de entidades como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) se revezaram ao microfone em um carro de som estacionado em frente à Catedral da Sé.
Além de criticas à decisão do MPE, os oradores chamavam os presentes para o ato em defesa de Lula, marcado para o próximo dia 18 na Avenida Paulista, em que o ex-presidente confirmou presença.
– Foi uma peça político/panfletária. Tanto que nem a oposição apoiou, disse o coordenador da Central de Movimentos Populares, Raimundo Bonfim.
A ideia inicial do ato, segundo Bonfim, era fazer a concentração na Praça da Sé, seguir andando até a porta da sede do Ministério Público Estadual e encerrar no Teatro Municipal. Com a chuva, a caminhada foi cancelada e o ato se encerrou na Praça da Sé com gritos de "não vai ter golpe, vai ter luta".