Os procuradores da Operação Lava-Jato marcaram para o próximo dia 25 o depoimento do empresário Jonas Suassuna – um dos proprietários do sítio em Atibaia, em São Paulo, frequentado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua família. A defesa de Suassuna encaminhou nesta segunda-feira à força-tarefa da Lava-Jato uma petição para que o empresário fosse ouvido o mais cedo possível.
Também tornou disponíveis os sigilos bancário e telefônico de Suassuna, a partir da data que os investigadores julgarem conveniente. Os procuradores marcaram a data do depoimento no final da tarde.
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A Lava-Jato investiga obras feitas no sítio por empreiteiras como Odebrecht e OAS e apura se as benfeitorias foram alguma forma de compensação às empresas por contratos firmados com o governo. Também investiga a ligação do ex-presidente com o sítio, que também tem como proprietário formal o empresário Fernando Bittar.
Suassuna e Bittar são sócios de um dos filhos de Lula, Fábio Luís Lula da Silva, conhecido como Lulinha. No depoimento à força-tarefa, Suassuna vai reiterar informação já apresentada por outro advogado do empresário, Wilson Pimentel, de que é proprietário de parte do sítio, mas que Lula não tem participação no investimento.