Foi enterrado na tarde desta segunda-feira, no Cemitério Municipal de Júlio de Castilhos, o corpo de Matheus Costa Sapata, 15 anos, que morreu afogado em um balneário no interior de Tupanciretã na tarde de domingo.
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De acordo com a Brigada Militar (BM), Matheus estava com familiares no balneário, que fica em uma propriedade rural particular na localidade de Coxilha Bonita, distante cerca de 12km do centro do município, quando teria se afogado. Conforme a BM, os próprios familiares levaram Matheus até o Hospital de Caridade Brasilina Terra, mas ela já teria chegado sem vida ao local. A equipe médica teria tentado reanimar o adolescente, sem sucesso.
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Ainda conforme a BM, o balneário é improvisado e não conta com a atuação de salva-vidas. Além disso, o ponto em que o adolescente se afogou seria considerado raso. A BM não soube informar as circunstâncias em que o acidente teria acontecido.
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Conforme o pai de Matheus, o serviços gerais José Marcos da Silva Sapata, 47 anos, a família estava no balneário desde sábado, onde foram acampar para comemorar o Carnaval. Segundo Sapata, mais de 50 pessoas estavam na água na hora do em que o filho se afogou, mas a família estava distante do ponto onde ele foi encontrado.
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- Estava cheio o lugar, mas ninguém viu ele se afogar. A gente não conhecia o balneário, mas era uma sanga, bem rasa. Eu estava longe da água, quando cheguei, já estavam tirando ele de lá. O celular não funcionou para chamarmos o Samu - lamenta o pai.
Matheus era de Júlio de Castilhos, mas morava há cerca de um ano com o pai e uma irmã, Luciana, 13, no bairro Elizabete, em Tupanciretã. Conforme o pai, o adolescente tinha muitos amigos, mas era bastante reservado. Há um ano, ele integrava a categoria juvenil do CTG Taquarembó.
- Ele adorava dançar e participar do CTG, isso era só o que ele fazia. Ele gostava de estudar também, recém tinha passado para o 1º ano do Ensino Médio. Ele tinha bastante amigos, a gurizada da idade dele, mas ele não era muito de sair. Ele só saía de casa comigo - afirma Sapata.
Com essa morte, a Região Central já contabiliza 15 casos de afogamento desde o começo da temporada de verão.