O ex-seminarista Gil Grego Rugai voltou a ser preso na noite desta segunda-feira, horas após ter a sua prisão decretada pela Justiça de São Paulo. De acordo com o portal G1, ele foi encaminhado ao Departamento da Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Quando Rugai teve a prisão decretada, na tarde desta segunda, o advogado dele, Marcelo Feller, disse que seu cliente tinha direito, pela sentença que o condenou, a permanecer em liberdade, e considerou a decisão do STF ilegal.
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Segundo o Tribunal de Justiça (TJ), a decisão do juiz Adilson Paukoski Simoni, da 5ª Vara do Júri de Porto Alegre, ocorre após o Supremo Tribunal Federal (STF) concluir que um réu condenado em segunda instância na Justiça pode começar a cumprir pena de prisão, ainda que esteja recorrendo a tribunais superiores.
Em 2013, ele foi condenado a 33 anos e 9 meses de prisão pelo assassinato de seu pai, Luiz Carlos Rugai, e sua madrasta, Alessandra de Fátima Troitino. O crime ocorreu em 2004.
Pai e madrasta de Rugai foram mortos dentro da residência do casal em Perdizes, na zona oeste de São Paulo . O ex-seminarista sempre alegou inocência, mas, para a acusação, ele cometeu o crime porque o casal tinha descoberto que o ele supostamente fazia desvios financeiros da empresa do pai.
Rugai saiu da prisão em setembro do ano passado, após a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidir por sua soltura. Na ocasião, os ministros entenderam que ele poderia recorrer em liberdade, como previa a sentença condenatória da primeira instância. Ele foi condenado em júri no Fórum da Barra Funda a iniciar em regime fechado.
*Com agências