Por meio de sua assessoria de comunicação social, a Aeronáutica informou que ainda não é possível levantar hipóteses sobre os fatores que contribuíram para o acidente do monomotor que caiu na manhã desta segunda-feira, 1º, em Florianópolis. A aeronave decolou com duas pessoas a bordo às 5h20 do aeroporto Hercílio Luz e, quando estava seis milhas (9,6 quilômetros) distante do aeroporto, perdeu a comunicação com a torre de controle. Equipes de busca já encontraram os destroços do avião e seguem procurando o piloto e o passageiro, empresário de Rondônia.
Ainda segundo a Aeronáutica, a investigação das causas do acidente ficará a cargo do Quinto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA V), sediado em Canoas (RS), que já está fazendo o levantamento de dados (documentação, meteorologia, plano de voo, inspeções, etc).
Assim que a maior parte dos destroços for localizada, diz a Força Aérea Brasileira, uma equipe de investigadores irá até Florianópolis para a coleta de indícios (sinais que auxiliam a compreender o comportamento da aeronave no momento do acidente). Caso necessário, algumas partes da aeronave poderão passar por testes.
A Aeronáutica informa também que não é possível definir um prazo para o término das investigações. No entanto, à medida que a equipe identifica um fator contribuinte, uma Recomendação de Segurança - documento no qual informa a descoberta - é emitida e enviada à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), com o objetivo de prevenir acidentes com as mesmas características, mesmo que a investigação não esteja concluída.
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