Pela primeira vez, a curva se inverteu. Após 2015 ter sido marcado pelo congelamento de concursos e nomeações, parcelamento de salários e greve do funcionalismo público, o Poder Executivo do Rio Grande do Sul passou a ter mais servidores inativos do que ativos. Os aposentados representam, atualmente, 50,6% do quadro (sem contar os pensionistas), quase 10 pontos percentuais a mais do que uma década atrás. Em valores, a participação de inativos já supera os ativos há mais tempo. Os números alertam para o risco de falta de pessoal e precarização de serviços públicos essenciais, como saúde, educação e segurança - cenário que, segundo dirigentes sindicais, já vem se delineando.
Inversão da curva
RS tem mais aposentados do que ativos na folha do Poder Executivo
Pela primeira vez, máquina do Estado tem 50,6% de inativos, sem incluir pensionistas, situação que expõe risco de falta de pessoal para os serviços públicos. Áreas mais atingidas são educação e segurança