Completam-se hoje quatro anos do desaparecimento de Elizete Vieira da Silveira, 31 anos. A mototaxista desapareceu no dia 6 de janeiro de 2012, após se deslocar até Dilermando de Aguiar para fazer uma corrida. O irmão teria sido a última pessoa com quem Elizete conversou, às 17h18min daquele dia, quando ela ligou para perguntar qual preço cobraria pelo serviço.
"Não vamos descartar nada", afirma delegado que investiga caso do corpo encontrado em Quevedos
A Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam) investiga o caso desde então. Conforme a delegada Débora Dias, pode haver novidades nos próximos dias.
Mulher desaparece após ligar para o irmão
- Ouvimos uma pessoa hoje (nesta terça-feira). A investigação continua e estamos trabalhando com uma delegacia de fora da região, por terem surgido informações relativas ao caso em um inquérito daquela unidade - afirmou, acrescentando que não poderia dar mais informações para não prejudicar a apuração do caso.
O caso
A moto e o capacete de Elizete foram encontrados três dias após o desaparecimento, às margens da BR-287, a 100 metros do trevo de acesso a São Vicente do Sul. Perícia feita no material foi inconclusiva.
40 mil inquéritos esperam por um desfecho na região
Outros dois exames também não trouxeram novidades à investigação: uma de um fio de cabelo encontrado no carro do ex-companheiro de Elizete, José Paulo Dias dos Santos, que chegou a ser preso preventivamente por 30 dias, mas acabou solto por falta de provas, e outra em um calção sujo de sangue, encontrado na casa de outro suspeito, em São Pedro do Sul.
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Até um corpo achado em uma sanga em Quevedos, distante 90 quilômetros de onde a moto foi encontrada, passou por perícia para constatar se era de Elizete. O inquérito chegou a ser remetido ao Ministério Público sem conclusão, mas, a pedido da própria Polícia Civil, voltou à delegacia para seguir sendo investigado.