Além da dor compartilhada pelos familiares, o sentimento de revolta era o que mais prevalecia entre o grupo que fez a vigília na madrugada de quarta-feira. A vontade de que a justiça seja feita e a preocupação com a demora dos processos nas diferentes esferas do Judiciário indigna os familiares. Para a dona de casa Jandira Ávila Santos, 57 anos, o apoio da Justiça deu forças a ela no começo dos acontecimentos, quando ela perdeu o filho Éricson Ávila dos Santos:
MP defende atuação de promotor na Kiss
- No começo, eu tentava me reerguer com o apoio das leis, me amparava nisso. Mas quanto mais o tempo passa, apesar da dor ser a mesma, mais a gente vê as injustiças. É uma chicotada a mais na gente. Passa o ano e isso nos maltrata ainda mais, porque a gente não vê uma solução. A nossa maior expectativa é que se dê andamento aos processos.
3 anos da tragédia em Santa Maria
Familiares esperam pelas responsabilizações do caso Kiss na Justiça
Sentimento de revolta era o que mais prevalecia entre o grupo que participou das homenagens
Mariana Fontana
Enviar email